Sunday, May 30, 2010

"Tu não desenvolves, não te deixas ir, não te perdes, no último momento defendes-te sempre com um jogo de cintura invejável e, com a tua implacável lucidez cartesiana, tens sempre para ti e para os outros as mais fundamentadas e lógicas justificações. Não passas de um atrasado emocional, consciente das tuas limitações, mas sem nenhuma vontade de as ultrapassar.Houve momentos em que invejei essa tua autonomia e independência, que te fazem tão inexpugnável. Mas agora não. Deve ser horrível desligar da vida, como se nos tirassem da ficha com um gesto brusco e desumano."

Friday, May 21, 2010

ai, vida!

Agora, os dias custam um pouco mais a passar. Olho vezes e vezes sem conta para o telemóvel e nada. Aptece-me agarrar nele e mandar-lhe uma mensagem, qualquer uma, só para ele saber que me lembro dele, que a mim também me custa e bastante! Mas ao olhar para trás pergunto-me; era aquela a vida que eu queria para mim? Não, não era. Cansei-me das discussões, das chatices, do controlo e questionário completo quando dizia ou escrevia algo, da falta de liberdade. Eu sei que há coisas que me fazem falta, e vão fazer por muito tempo, mas a vida é assim...

Sunday, May 16, 2010

A vida tem coisas boas e coisas menos boas, mas nem sempre nos podemos agarrar ao que já foi em tempos uma coisa boa, porém já não é.
É necessário libertarmo-nos de muitas coisas, que nos custam muito, mas por vezes é o que é necessário.

Thursday, April 22, 2010

Persona non grata. Infelizmente.

"A partir de que momento alguém se torna persona non grata?
Será que realmente há um momento, um ponto de viragem?
Um sitio, um local, uma hora em que digas "Eu NÃO TE suporto MAIS." e não seja da boca para fora?
Um momento em que a sua simples presença te irrite a pele?
Será que há?
Ou será que está tudo bem e depois fica tudo mal?
Assim sem mais nada?"

Muitas, delas.

Tenho saudades vossas, das nossas tardes de parvoíce, de sonhos e ilusões.Daquelas de cusquisse, de confissões.
Tenho saudades de vos contar tudo, de saber que podia contar com voces para qualquer coisa, de ouvir o que me tinham a dizer, dos conselhos, dos abraços, da amizade.
Já não sei até que ponto vou suportar mais isto.
Eu não sou perfeita, muito pelo contrário, mas ele faz-me acreditar que sou a pior pessoa do mundo. Critica-me em tudo, tudo! Eu não tenho feitiio para lidar com o dele, não tenho! Sempre que estou com ele os momentos bem contam-se pelos dedos de uma mão, agora os maus, aqueles em que desespero, que me aptece fugir são tantos :x

Sunday, April 18, 2010

Já não sei o que quero e que decisões são as mais acertadas. Tenho medo de errar, de me vir a arrepender.
Mas mesmo assim, acabo por chegar a um ponto em que tenho de decidir, e já o fiz umas quantas vezes, mas depois, passado um tempo, acabo sempre por ceder. Já não tenho coragem de o dizer a ninguém, vou esperar para ver no que dá. Sim, eu sei que sou complicada.

Tuesday, April 13, 2010

Eu tento, a sério que tento. Mas quando tudo parece querer rodar para o lado errado é difícil manter um sorriso na cara, é difícil não desanimar, é difícil acreditar que tudo tem um lado positivo, que tudo vai melhorar.

Thursday, April 8, 2010

Odeio que me deixem pendurada

É das piores coisinhas que me podem fazer.
O problema está na comodidade que se ganha, no hábito que se instala. O pior é quando já nada é igual, e nem sempre se sabe o que se fazer...

Wednesday, March 17, 2010

Não gosto de ex-namoradas, é normal. Então aquelas que gostam de se voltar a meter com os ex's! Ai, esta semana tenho estado para me passar.
Não é que a parva da patrícia decidiu voltar a dar em cima do marcos? E o estúpido ao principio sempre disse que ela só queria ser amiga dele outra vez, mas o meu sexto sentido sempre me disse que o que ela queria era mais que isso. Mas pronto, dexei passar o tempo e no final...quem eq estava certa? Eu,claro.
A miúda decidiu declarar-se e mandar e-mails e montagenzinhas. Poupem-me! Eu sei que não se manda no coração e essas coisas todas, mas quando se metem com o meu namorado passo-me.

Thursday, March 11, 2010

Eu tento

Eu sou querida e até cozinho e ponho a mesa e a única coisa que oiço é um comentário parvo da parte dele.
Também não mereço!

E agora? É sim ou não?


Eu sei o que quero, apenas acho que não estou disposta a abdicar da liberdade que tenho para isso, não sei se seria melhor.
A calma foi prometida e o bom senso também, mas no fim continuam as inseguranças, as dúvidas e as cenas de ciúmes, sejam dos amigos, das amigas e acho que até do tempo que tenho de passar a estudar. Nada do que temos é muito saudável, passamos mais tempo em discussões do que realmente bem.
Eu sei que fui o elemento que mudou, mas foi porque entretanto cresci e a liberdade que talvez não precisava aos 16 anos, preciso dela agora aos 19. Quero conseguir conciliar tudo, e pedi que juntos tentassemos encontrar um novo ponto de ajuste. oh! e se não foram poucas as vezes que o fiz! E tentar acho que prometemos fazê-lo, mas na altura de o mostrar, voltaste sempre a tempos antigos, talvez com um pouco mais ainda de desconfiança.

É dificil depois de tantos anos construídos em tamanha dependência, de tanta exigência, pedir te que alteres isso, que me dês um pouco mais de folga. Mas eu preciso de não me sentir sufocada, de não me sentir na obrigação de te ligar, mas sim fazê-lo porque quero, porque sinto necessidade (e isso não é a cada passo que dou!).

Monday, March 8, 2010

aii, o que faço eu?


Uma viagem a celorico com a joaninha e uma vontade enorme de lá ficar, a aproveitar os amigos, os sorrisos e os tempos de felicidade e descontração.
Mas tive que voltar, e a volta não foi tão boa quanto esperava, voltamos ao mesmo, parece-me. E não gosto disso.

Tuesday, March 2, 2010

nem sempre é mau ceder a impulsos

Num impulso, fui ter com ele. Tive sorte e azar ao mesmo tempo.
Porque apesar de tudo estive lá para ele, para o ajudar e percebeu que só quero o seu bem e não o dos outros.
Falamos, percebemo-nos. Foi bom ouvir o mar com ele do meu lado.
EStou aqui para tudo.

Sunday, February 28, 2010


O meu mundo está a desabar hoje!
"Mágoa. [...] Está para lá da tristeza, da solidão, do desejo de lutar pelo que já se perdeu, da raiva de não ter o que mais se queria, da pena de ter deixado fugir um grande amor, por ser demasiado grande.Primeiro grita-se, barafusta-se, soluça-se em catadupas, fazem-se esperas, mandam-se flores, livros sublinhados, convocam-se os amigos para em quórum planearem connosco uma estratégia de recuperação, sente-se aos solavancos e come-se sem mastigar, num torpor raivoso e revoltado. A vida vai mais depressa do que nós, passa-nos por cima e os dias comem-se uns aos outros. Só queremos que o tempo corra para nos apaziguar a dor e acalmar os papos nos olhos.Depois é o pós-guerra, a rendição, a entrega das armas e as sentenças de um tribunal marcial interior, em que os juízes são a vida e o réu, o que fizemos dela.Limpam-se os destroços, enterram-se os mortos, tratam-se os feridos que são as nossas feridas, feitas de saudades, desencontros, palavras infelizes e atitudes insensatas, medos, frustrações e tudo o que não dissemos. Há quem se rodeie de amigos, durma com antigos casos, se enrole numa manta de xadrez e se torne o mais fiel cliente do clube de vídeo da esquina. Há quem tome calmantes, absorva vodka em noitadas vazias como uma esponja inútil, se mude outra vez para casa da mãe, ou parta em uma viagem para um local turisticamente muito apetecível.O pior é quando se chega lá, apetece tudo menos lá ficar. Percebemos que não há longe nem distância para a dor, e que nenhum amante, amigo, mãe, irmão, droga ou bebida matam a saudade do que já fomos ou de quem já tivemos nos braços.A mágoa chega então, quando o cansaço já não nos deixa sentir mais nada. É silenciosa e matreira, instala-se sem darmos por ela, aloja-se no coração e começa a deixar sinais aqui e ali, dentro de nós. A pouco e pouco sentimos que já não somos a mesma pessoa.As cicatrizes podem esbater-se com os anos e ser remendadas com hábeis golpes de plástica, mas ficarão para sempre debaixo dos excertos que fazemos à alma.O cansaço mata tudo. A raiva de não termos quem tanto amámos, a fúria de não sermos donos da nossa vontade, o orgulho de termos perdido quem mais queríamos. Só não mata as saudades e a vontade de continuar a sonhar que um dia pode mudar outra vez e libertar-nos de nós mesmos e do sofrimento, tão grande quanto involuntário, tão patético quanto verdadeiro.Às vezes, quando a mágoa é enorme e sufoca, vegetamos em silêncio para que ela não nos coma. Fingimos que está tudo bem, rimo-nos de nós próprios perante os outros e até mesmo perante o outro que vive dentro de nós. Tornamo-nos espectadores da nossa dor. Afastamo-nos de nós, do que somos, daquilo em que acreditamos. No fundo estamos a desistir, como quem volta atrás porque tem medo do escuro, vencidos pela desilusão cansadas de esperar em casa que o mundo pare e se lembre de nós.Mas o mundo nunca pára. Nada pára. A vida foge, os dias atropelam-se, é preciso continuar a vivê-los, mesmo com dor, mesmo com mágoa. Pelo menos a mágoa magoa, faz-nos sentir vivos.Arde no peito e no orgulho, mas pouco a pouco vai matando a dor.Torna-se a nossa companheira mais próxima, deixando de nos defender da tristeza que se vai consumindo como uma vela esquecida num presépio morto que uma corrente de ar ou um novo sopro de vida um dia apagará. Mas isso só é possível quando conseguirmos esquecer."

Tuesday, February 16, 2010

quando o plano não é bem escolhido!


Às vezes quando não queremos magoar as pessoas, é quando acabamos por fazê-lo mais.


[entretanto acabei por conseguir fazer as cadeiras todas!]

Monday, January 4, 2010

Melhor Passagem de Ano!!

Este ano fui com as meninas de lisboa para a figueira, e foi simplesmente fantástico!
Para repetir, sem dúvida!;)